quarta-feira, outubro 12, 2011

05/10/11-CONFISSÕES

Eu sofri muito quando descobri que não fazia mais parte do plano terrestre, mas logo me conformei, quando em vida não acreditava muito que isso podia realmente acontecer, viver após a morte. Sofri principalmente ao achar que não mais veria os meus filhos e netos.Mas hoje sei que eu precisava e um tratamento especial, devido as minhas faltas do passado.Fiquei um bom tempo em um hospital, édicos e enfermeiros estiveram sempre a minha disposição, me ajudando em tudo o que eu precisava. Foi a alguns meses atrás que eu recebi alta e passei a frequentar um centro espírita, eu vou toda semana estudar lá.Estou gostando estou aprendendo muita coisa, principalmente sobre religião, sempre fui católica e muitas coisas eu não conseguia entender, quando eu perguntava ao padre que acompanhou minha família durante toda a minha vida, inclusive foi ele que encomendou a minha alma segundo a religião católica aos "céus" ,ele sempre respondia são mistérios de Deus e eu continuava na dúvida.Estou aprendendo muito. De vez em quando, quando me é permitido vou ver a família que deixe na Terra, e muitas vezes me decepciono com coisa que vejo e escuto, mas sei que cada um deve viver a sua vida de acordo com a sua evolução e eu não devo interferir e nem posso.Me sinto feliz. Sei que tenho muito a aprender ainda e oro sempre por aqueles que deixei.
                   Nadinha.

10/10/11-Confusão mental

Quando cheguei ao plano espiritual, ñ tinha muita consciência do que estava me acontecendo.No início pensei que estava sonhando, um sonho estranho que ñ tinha fim. Andava sem rumo pelas ruas, olhava para as pessoas que pareciam ñ me ver, tentei por várias vezes, falar com alguém, pedir ajuda, mas ninguém me ouvia, ñ me davam atenção. Andando por vários dias talvez, sem noção de tempo e de espaço, vi uma porta aberta e entrei, nela havia algo escrito numa pequena tabuleta,grupo de caridade,e eu fiquei curioso e entrei. Uma luz muito forte ofuscou a minha visão e pude perceber várias pessoas orando lá dentro.Lá ñ havia imagens, apenas cadeiras e uma mesa forrada com toalha branca.Havia um lugar vago lá na frente e eu muito acanhada fui sentar, estava cansada de tanto andar. Um senhor de pele muito alva falava, comecei a prestar atenção em suas palavras e percebi que falavam de Jesus, pela primeira vez eu ouvia falar nele, pois nunca tive muita paciência para ir a uma igreja e rezar. Ele falava de uma maneira que me tocava no fundo do coração, talvez eu estivesse muito sensibilizada e me senti revigorada. Fui recompondo as minhas forças e me sentindo cada vez mais forte, uma sensação de paz me invadiu, quando ele convidou aos presentes um minuto para falar, eu contei a minha situação, e ele gentilmente me explicou que eu ñ fazia mais parte do mundo dos vivos , ñ fiquei muito chocada .Acho que de alguma forma eu sentia isso, mas ñ queria aceitar.Hoje estou frequentando aquela casa de caridade ,aprendo muito com os participantes, com os palestrantes, e em breve estarei ajudando a pessoas que como eu vagam pelas ruas sem saberem de sua real situação, aqui está o meu testemunho de fé.Desejo a todos vcs muita paz no coração.Acreditem da vida nada levamos apenas o bem que fazemos aos outros, ou o mal que fizemos. Na vida espiritual colhemos tudo que plantamos na vida material. Alexandra Rocha.

12/10/11

HOJE,é dia das crianças, e como todas as crianças gostam de ganhar presentes, lembremos daquelas que não têm condições de ganhar nenhum presente nem neste dia e nem em outro qualquer, lembremos das crianças que estão nos orfanatos, esquecidas pelos pais e pelos parentes mais próximos. Aproveite este mês em que é todo voltado para as crianças e marque uma visita a um orfanato. Levar a essas crianças carinho, atenção e quem sabe até uma lembrancinha. O calor da voz, um abraço amigo e fraterno irá fazer dessa criança uma pessoa querida e lembrada. Elevemos nossos pensamentos em prece e peçamos a Deus que aqueles que por algum motivo não possam ser pais biológicos, possam ser tocados e adotem uma criança carente de amor e afetos.Nos orfanatos muitas vezes essas crianças sofrem algum tipo de preconceito pelos próprios visitantes que lá pensam em encontrar motivo de orgulho,mostrando aos ouros que podem ajudar com algo material. A parte material é sim muito necessária mas a parte afetiva, o carinho é muito mais importante para essas crianças.Nada substitui o acônchego do lar.